Na última hora, pivô Graziane troca Itaquera por Pequim
Graziane estava com as malas prontas para ver as Olimpíadas ao lado da mãe Sônia, em Itaquera, Zona Leste de São Paulo. Em Sydney, onde a seleção feminina de basquete disputava amistosos contra a Austrália, a passagem de volta já estava marcada quando ela recebeu a notícia do corte de Érika e de sua convocação. Uma boa notícia de última hora que não chega a ser novidade em sua carreira. - Já é a terceira vez que isso acontece comigo. Em 2006, quando o técnico ainda era o Antônio Carlos Barbosa, fui chamada depois de todo mundo para jogar alguns amistosos. No Pré-Olímpico da Espanha, eu cheguei a ser cortada, mas depois fui chamada de volta. Mas desta vez não estava esperando. Vim para cá sabendo que eu voltaria para o Brasil - diz Grazi, que vai estrear em Olimpíadas aos 25 anos.
A pivô conhece o técnico Paulo Bassul há muito tempo. Aos 14 anos, quando jogava em Guarulhos, recebeu um telefonema da mulher do treinador, Mila, que a chamou para jogar em um time de Campinas. Rodou por várias equipes nacionais e fez parte do grupo comandado por Bassul que conquistou a medalha de prata no Mundial Sub-21 de 2003. No mesmo ano, foi jogar no Faenza, da Itália, ao lado da armadora Adrianinha. Em Pequim, ela terá a missão de substituir Érika. Diz que está confiante e vê diferenças entre ela e a ex-titular. - A Érika é uma jogadora muito mais ofensiva, que sabe atacar muito bem. Eu tenho outras características. Estou empolgada, acho que treinamos muito bem e temos tudo para fazer uma boa participação.
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