Renato Gaúcho: 'Todo mundo tem limite de paciência. O meu não chegou'
Alvo principal da revolta dos torcedores do Fluminense , o técnico Renato Gaúcho adotou um discurso de apoio aos jogadores após a derrota por 2 a 1 para o Internacional, neste sábado, no Maracanã. (Assista aos melhores momentos da partida no vídeo ao lado) Muito pressionado pela seqüência de maus resultados, o treinador demorou 35 minutos para aparecer na sala de coletivas. Quando se posicionou para falar, não pediu a contratação de reforços e tampouco deu indícios de que pretende pedir demissão. Porém, avisou que todo mundo tem limite de paciência. - O meu não chegou. Confira os trechos da entrevista do comandante tricolor: Atuação do Flu no jogo
- Em primeiro lugar, prefiro enaltecer a minha equipe pela dedicação, pela luta. No intervalo do jogo já havia elogiado e a meu ver tivemos uma atuação melhor ainda no segundo tempo. Inter, que tem grande equipe, foi lá duas vezes e fez os gols. Infelizmente ocorreu mais uma derrota dentro de casa. Demora para aparecer na coletiva
- Dei os parabéns aos jogadores pela garra, tomei meu banho e não acho que tenha demorado um tempo maior. Não tenho que falar muito. Perdemos, mas lutamos. Fase não é boa, mas uma hora acaba. Temos de continuar trabalhando. Mais cedo ou mais tarde acaba. Cabeça erguida
- Sempre fui profissional, sou treinador de um grande clube e com uma grande torcida. Sou vitorioso e procuro fazer meu grupo assim. Estou triste e sentindo essa fase que passamos. Jamais vou abaixar a cabeça. Não vou dar desculpas, estou com meu grupo. Sou o espelho deles e estamos abraçados. Reforços
- Não quero mais falar de reforços. Se eles não chegarem, tenho um grupo maravilhoso. Não posso querer dar um passo maior do que a perna e falar de quem não está aqui. Sou homem suficiente. Vou procurar dar seqüência com esse grupo. Esta pergunta deve ser feita à diretoria. Gritos de 'burro' e Pedidos por Parreira
- Nunca vi um time atravessar má fase e o técnico ser aplaudido. Há 25 dias eu era um dos melhores treinadores da América. Da noite para o dia, eu não presto, o grupo do Fluminense é muito ruim. Torcedor é muita paixão e temos de entender. As pessoas que comandam o clube precisam pensar e não podem se deixar levar pela paixão. É aquilo que falei. É deixar trabalhar - ou não - para passar esta fase. Limite de paciência
- Doutor Celso Barros virou um ídolo para mim. Tenho carinho muito grande pelo Horcades. A gente conversa e troca idéias. Tenho meus superiores. Todo mundo tem seu limite de paciência. O meu não chegou". Rafael simulou contusão?
- Tem coisas aqui dentro que eu não sei. Muita gente acha que sabe das coisas aí fora. Ele machucou, está entregue ao departamento médico. Não dá para colocar um jogador nesta condição. Análise do Brasileirão
- Não acabou nem o primeiro turno. Tem de ter boa memória. Flamengo ano passado acabou o primeiro turno lá embaixo e terminou em terceiro. Só jogou o segundo turno. Lógico que queremos sair logo, mas não há nada definido. Repetição de 1996?
- Tinha tanta coisa errada que infelizmente aconteceu aquilo. Estamos 12 anos depois e agora temos comando. Do presidente até lá embaixo.
0 comentários:
Postar um comentário