domingo, 10 de agosto de 2008

Cabeçada de Jaílton põe fim ao longo jejum do Fla: 1 a 0 no Atlético-PR

Muitas vezes vilão da torcida do Flamengo, Jaílton experimentou o outro lado da moeda na noite deste sábado. O volante foi o herói da suada vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-PR, no Maracanã, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time carioca venceu depois de sete jogos de jejum – cinco derrotas e dois empates – e chegou aos 31 pontos ao fim do primeiro turno. A equipe termina o dia na quinta posição, mas pode ser ultrapassada por Vitória, Coritiba e Botafogo na rodada de domingo. É bom lembrar que no treino de sexta-feira, um padre foi à Gávea para benzer o time. Deu certo.Apesar do triunfo, as rusgas entre alguns jogadores e a torcida ficaram evidentes. Ibson foi bastante vaiado e não perdoou: - Quando a gente mais precisa da torcida, eles em vez de nos apoiar, nos criticam. É brincadeira. O Flamengo volta a campo no próximo domingo, contra o Santos, na Vila Belmiro, na primeira rodada do returno, ou 20ª. O Atlético-PR, que teve atuação muito ruim, segue estacionado nos 20 pontos e pode terminar o primeiro turno na zona de rebaixamento. Por enquanto, está em 14º lugar. Na próxima rodada, o adversário será o Ipatinga, na Arena da Baixada. Primeiro tempo expõe fraquezas O Flamengo entrou em campo sob gritos de raça e com uma escalação diferente. Jaílton atuou na zaga e Aírton entrou no meio. No ataque, o menino Paulo Sergio teve a chance ao lado de Maxi. Logo a um minuto, o jovem atacante recebeu na área, girou, mas chutou em cima da zaga. Recuados, os visitantes apostaram nos contra-ataques. Aos 17 minutos, Marcio Bahia cobrou falta lateram e Alan Bahia cabeceou no travessão de Bruno, que ficou imóvel. Com as costumeiras dificuldades ofensivas, o Flamengo começou a impacientar a torcida. Leo Moura e Ibson receberam vaias. Aos 27, Maxi quase mudou o panorama ao chutar de esquerda. Galatto se esforçou para conseguir espalmar. Até o fim do primeiro tempo, os erros se repetiram, e o jogo ficou arrastado. Quando o árbitro apitou o fim da etapa, as vaias ecoaram com mais força.
No segundo tempo, os dois técnicos demonstraram a insatisfação com os ataques e fizeram substituições. Entraram Éder na vaga de Paulo Sérgio, no Fla, e Pedro Oldoni, no lugar de Rafael Moura, no Furacão. A primeira chance foi dos visitantes. Aos seis minutos, Ferreira chutou, a bola desviou e foi por cima do travessão. O Maracanã voltou-se contra Ibson. A cada toque na bola, o jogador era vaiado. Aos 13, Maxi fez grande jogada na direita, cruzou, mas Angelim não alcançou e perdeu gol feito. Éder recebeu livre aos 15, mas precipitou o arremate e isolou. Leo Moura errou um passe no campo de ataque e permitiu o contra-ataque ao Atlético. Alan Bahia chutou e Bruno se esticou para salvar, aos 23 minutos. Ibson tabelou com Leo Moura aos 31, e a bola quase sobrou para Angelim. A zaga conseguiu afastar pela linha de fundo. Na cobrança do escanteio, Juan levantou e Jaílton subiu de cabeça para abrir o placar. Loucura da torcida no Maracanã. O Atlético-PR ainda tentou chegar ao empate, mas esbarrou nas próprias deficiências. Fim de jogo e de jejum para o Flamengo.

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